Friday, April 16, 2010

Le Brasil, Russia, India, e China, le paises BRIC, sta a exiger un voce plus grande in le economia mundial.


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In despecto de positiones divergente in diverse themas, le quatro paises que forma le gruppo con le nomine BRIC (Brasil, Russia, India, e China) sta a reunir se pro le secunde vice iste jovedi in Brasilia con un objectivo commun: le pression pro reformas in le systema financiari international.

Con positiones a vices conflictante in themas como commercio mundial o calefaction global, le BRICs sta a reunir se pro obtener un voce plus grande in institutiones como le Fundo Monetario International (BMI) o le Banca Mundial.

“Ille paises ha divergentias, ma illes comparte un grande interesse, que es haber un rolo plus relevante in le discussiones sur le economia global”, dice Kenneth Liberthal, specialista in China del Instituto Brookings in Washington.

Le director del programma de studios del America latin del Universitate Johns Hopkins, Riordan Roett, face un evaluation simile: “Le differente interesses national del paises BRIC non preveni que illos actua con fortia in le pression pro facer que le paises industrial recognosce lor importantia”, dice Roett, qui recentemente finiva le redaction de un libro, que sta programmate pro le publication in augusto, sur como le Brasil deveniva un del paises BRIC.

Le pression del BRICs pro un rolo plus relevante in le arena international ganiava fortia con le crise economic mundial. Le quatro paises suffreva ben minus que le economias de Europa o del Statos Unite in iste crise, e illos anque recuperava plus rapidemente. On calcula que le quatro paises del gruppo essera responsabile pro plus que 60% del crescimento economic mundial desde 2008 usque 2014.

Le vision del BRICs es que le division del poter in institutiones como le FMI e le Banca Mundial non es plus relevante pro le conditiones economic e politic prevalente in le mundo de hodie.

“Le BRICs ha grande importantia in le commercio mundial e es economias in crescimento”, diceva Roett. “E le ancian potentias industrial del G7 non habera altere alternativo que acciper iste nove realitate.”

Le analysta del Universitate Johns Hopkins faceva un projection optimiste sur le possibilitates del BRICs de conquirer le rolo que illos vole de plus grande relevantia in le arena mundial. “Isto va a facer se realitate”, ille diceva. “Io crede que le proxime director general del FMI non essera europee, e le proxime presidente del Banca Mundial non essera americano.”

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Brasil, Rússia, Índia e China, os países do BRIC, estão exigindo uma voz maior na economia mundial.

Apesar de posições divergentes em vários temas, os quatro países que formam o grupo chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) se reúnem pela segunda vez nesta quinta-feira, em Brasília, com um objetivo em comum: a pressão por reformas no sistema financeiro internacional.

Com posições por vezes conflitantes em temas como comércio mundial ou aquecimento global, os Brics vêm unindo forças para obter mais voz em instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou o Banco Mundial.

“Esses países têm divergências, mas compartilham um grande interesse, que é o de ter um papel mais relevante nas discussões sobre a economia global”, diz Kenneth Lieberthal, especialista em China do Instituto Brookings, em Washington.

O diretor do programa de estudos da América Latina da Universidade Johns Hopkins, Riordan Roett, faz uma avaliação semelhante: “Os diferentes interesses nacionais dos países do Bric não impedem que atuem com força na pressão para que os países industriais reconheçam sua importância”, diz Roett, que recentemente, terminou de escrever um livro, que está programado para a publicação, em agosto, sobre como o Brasil se tornou um dos países do Bric.

A pressão dos Brics por um papel mais relevante no cenário internacional ganhou força com a crise econômica mundial. Os quatro países sofreram bem menos do que as economias da Europa ou dos Estados Unidos nesta crise, e também se recuperaram mais rapidamente. Calcula-se que os quatro países do grupo serão responsáveis por mais de 60% do crescimento econômico mundial de 2008 a 2014.

A visão dos Brics é que a divisão do poder em instituições como o FMI e o Banco Mundial não é mais relevante para as condições econômicas e políticas prevalecentes no mundo de hoje.

“Os Brics têm grande importância no comércio mundial e são economias em crescimento”, disse Roett. “E as antigas potências industriais do G7 não terão outra alternativa senão aceitar essa nova realidade.”

O analista da Universidade Johns Hopkins fez uma projeção otimista sobre as chances dos Brics de conquistarem o desejado papel de maior relevância no cenário mundial. “Vai acontecer”, disse. “Acredito que o próximo diretor-geral do FMI não será europeu, e o próximo presidente do Banco Mundial não será americano.”

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Brazil, Russia, India, and China, the BRIC nations, are demanding a greater voice in the world economy.

Despite differing views on various topics, the four countries that form the group called BRIC (Brazil, Russia, India and China) are coming together for the second time this Thursday in Brasilia with one common goal: the pressure for reforms in the international financial system.

With sometimes conflicting positions on issues like world trade or global warming, the BRICs are joining forces to gain a greater voice in institutions like the International Monetary Fund (IMF) or the World Bank.

“These countries have differences, but share a strong interest, which is to have a greater role in discussions about the global economy,” says Kenneth Lieberthal, a China specialist at the Brookings Institution in Washington.

The program director of Latin American studies at Johns Hopkins University, Riordan Roett, made a similar assessment: “The various national interests of the BRIC countries do not keep them from acting forcefully in pressuring industrial countries to recognize their importance,” said Roett, who has recently finished writing a book, which is scheduled for publication in August, about how Brazil has become one of the BRIC countries.

The pressure of the BRICs for a greater role in the international arena gained momentum with the global economic crisis. The four countries have suffered much less than the economies of Europe or the United States in this crisis, and also recovered more quickly. It is estimated that the four countries in the group will be responsible for more than 60% of world economic growth from 2008 to 2014.

The vision of the BRICs is that the division of power in institutions like the IMF and World Bank is no longer relevant to the economic and political conditions prevailing in today’s world.

“The BRICs have great importance in world trade and are growing economies,” said Roett. “And the old G7 industrial powers will have no choice but to accept this new reality.”

The analyst at Johns Hopkins University made an optimistic forecast about the chances of BRICs winning the coveted role of greater relevance on the world stage. “It will happen,” he said. “I believe that the next director-general of the IMF will not be European, and the next World Bank president will not be American.”

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