Friday, October 30, 2009
Policia de Rio de Janeiro accusate de criminalisar le povressa
(Languages of this post: Interlingua, Portuguese, English)
Le organisation non-governamental de derectos human Justitia Global ha accusate le policia de Rio de Janeiro de “criminalisar le povressa” post le plus recente unda de violentia in illa citate.
“Isto non es un situation nove”, diceva Camilla Ribeiro, le coordinator del organisation. “Illo es un consequentia de un politica implementate in Rio ante multo tempore que criminalisa le povressa e cuje logica es le extermination pro complir le efficientia.
Le actos de violentia in Rio se intensificava in le ultime dece e septe dies, quando un helicoptero del Policia Militar esseva destruite a fortia de tiros per trafficantes de drogas in le Zona Nord del citate. Post le destruction del helicoptero, plus que 40 personas ha essite occidite, inter illes tres agentes de policia qui se trovava in le helicopotero.
In declarationes anterior, le governator de Rio, Sérgio Cabral, reiterava que le principal objectivo del actiones del policia es restaurar le pace in le communitates e recuperar territorios occupate per criminales, qui “age como coardos” e “usa le residentes del area como scutos”.
Le Justitia Global es un del plus de 20 organisationes non-governmental que condemna le operationes del policia de Rio post le destruction del helicoptero.
“Le question del helicoptero monstra que le politica del autoritates es orientate verso le vengiantia”, dice Ribeiro. “Illo es un vengiantia sin un programma pro resolver le situation--o, en altere parolas, un strategia que recognosce tacitemente que locos public es territorios inimic. Si vos es povre, on vos vide como un criminal, e il non ha un disvinculation inter iste duo conditiones.”
Secundo Camilla Ribeiro, le inhabitantes de communitates povre multe vices es tractate como trafficantes. “E illo, de alicun maniera, legitima le homicidio de ille personas. Le Brasil non ha le pena de morte in le lege, ma illo vermente lo ha in le practica. Pro le population, illo es le mesme horror vetule.”
Rubem César Fernandes, le director executive del ONG Viva Rio, dice que desde le fin del decada del annos 80, Rio vade trans piccos de violentia in un patrono que se repete, ma que in despecto de illo, le numero de homicidios sta a cader.
Fernandes dice que ille non es de accordo con le accusation que le policia ageva de un maniera “vengiative”. “Io crede que le problema es plus complicate e plus serie, que illo es un question politic e social”, ille diceva. “Quando le policia reageva como illo reageva, illes simplemente ageva contra le faction que destrueva le helicoptero e stava a responder a un action directe del banditos.”
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A organização não-governamental de direitos humanos Justiça Global acusou a polícia do Rio de Janeiro de “criminalizar a pobreza”, depois da mais recente onda de violência nessa cidade.
“Não é uma situação nova”, disse Camilla Ribeiro, a coordenadora da organização. “É consequência de uma política que vem sendo implementada no Rio há muito tempo, que criminaliza a pobreza e cuja lógica é o extermínio, a fim de alcançar eficiência.”
Os atos de violência no Rio se intensificaram a partir do último dia 17, quando um helicóptero da Polícia Militar foi derrubado por traficantes de drogas na Zona Norte da cidade. Após a destruição do helicóptero, mais de 40 pessoas já foram mortas, entre elas três policiais que estavam no helicóptero.
Em declarações anteriores, o governador do Rio, Sérgio Cabral, tem reiterado que o principal objetivo das ações policiais é levar a paz às comunidades e recuperar territórios ocupados por criminosos, que “atuam covardemente” e “usam moradores de escudo”.
A Justiça Global é uma das mais de 20 ONGs que assinam um manifesto que condena as operações policiais no Rio após a queda do helicóptero.
“A questão do helicóptero mostra que a política das autoridades está orientada na perspectiva da vingança”, diz Ribeiro. “É uma vingança sem um programa para resolver a situação--ou, em outras palavras, uma estratégia que reconhece tacitamente que lugares públicos são territories inimigos. Ao ser pobre, você já é entendido como um criminoso, e não há uma desvinculação dessas duas condições.”
De acordo com Camilla Ribeiro, moradores de comunidades pobres muitas vezes são tratados como traficantes. “E isso, de alguma maneira, legitima que essas pessoas sejam mortas. O Brasil não tem pena de morte na lei, mas acaba tendo na prática. Para a população, é o horror de sempre.”
Rubem César Fernandes, diretor-executivo da ONG Viva Rio, afirma que, desde o final da década de 80, o Rio vive picos de violência em um padrão que se repete, mas que, apesar disso, o número de homicídios vem caindo.
Fernandes diz não concordar com a afirmação de que a polícia agiu de modo “vingativo”. “Acho que se trata de uma questão mais complicada, mais grave, que é a questão política e social”, disse. “Quando a polícia reagiu como reagiu, eles simplesmente agiram contra a facção que derrubou o helicóptero e estava respondendo somente a uma ação direita dos bandidos.”
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The non-governmental human rights organization Global Justice has accused the police of Rio de Janeiro of “criminalizing poverty,” after the latest wave of violence in that city.
“This isn’t a new situation,” said Camilla Ribeiro, the coordinator of the organization. “It is a consequence of a policy that has been implemented in Rio for a long time, which criminalizes poverty and whose logic is extermination in order to achieve efficiency.”
Acts of violence in Rio have gone up in the last seventeen days, after a Military Police helicopter was shot down by drug traffickers in the northern zone of the city. After the destruction of the helicopter, more than 40 people have been killed, including three policemen who were in the helicopter.
In previous statements, the governor of Rio, Sergio Cabral, reiterated that the main goal of police actions is to bring peace to the communities and recover territories occupied by criminals, who "act like cowards " and who "use residents as human shields.”
Global Justice is one of more than 20 NGOs that signed a manifesto condemning the police operations in Rio after the helicopter crash.
"The helicopter question shows that the authorities' policy is oriented toward revenge," said Ribeiro. "It is revenge without a program to solve the problem--or, in other words, a strategy that tacitly recognizes that public places are enemy territories. When you are poor, you're already seen as a criminal, and there is no uncoupling of these two conditions.”
According to Camilla Ribeiro, residents of poor communities are often treated as drug traffickers. "And that somehow legitimizes killing these people. Brazil has no legal death penalty but ends up having one in practice. For the population, it’s the same old the horror."
Rubem César Fernandes, executive director of the NGO Viva Rio, says that since the late 80's, the Rio goes through peaks of violence in a pattern that repeats itself, but despite that, the number of homicides has fallen.
Fernandes says he does not agree with the statement that the police acted in a "vindictive" way. "I think it is a more complicated and more serious issue, which is a political and social question," he said. "When the police responded the way they did they simply reacted agains the the faction that brought down the helicopter and were responding only to a direct action by the bandits."
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