Friday, February 18, 2011
Le revolta in le mundo arabe es le initio de un processo longe e incerte.
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Le ordine arabe sta a disintegrar se, ma il es multo precoce pro predicer si le revolta in Egypto terminara in collapso, in autoritarismo theocratic, o in un nove ordine democratic. E durante que le leaders arabe essaya a previder le effectos del revolta inter le egyptianos, illes sta a comenciar a sentir un certe nivello de apprehension o mesmo timor.
Le leaders arabe, del nord de Africa usque le golfo, in paises ric e povre, se trova in le mesme nave. Sin exception, illes preside sur autocratias corrupte con pauc o nulle legitimitate in le oculos de lor populous, e illes time le possibilitate de incontrar le mesme destino de Hosni Mubarak.
Le ira del manifestantes es principalmente dirigite intra illes a regimes characterisate per le cruelitate e le corruption, e non a Israel, Europa, o le Statos Unite. Ma le arabes anque vide le Occidente como un factor importante que adjuva a manter le autocratias arabe in le poter. Pro decadas, leaders american e europee seligeva le stabilitate in vice del democratia. Nunc illes sta a pagar le precio.
Le presidente George E. Bush essayava brevemente a imponer un “agenda de libertate” in le Oriente Medie. Ma multe arabes videva iste politica como un forma absolutemente hypocritic pro justificar le controlo american del fluxo de petroleo del Medie Oriente al Statos Unite e Europa a precios que esseva multo favorabile al companias petrolifere american.
Nunc leaders occidental, includente Barack Obama, ha devenite spectatores sin defensas, contemplante eventos que sta a evolver cechamete in le direction a un nove ordine social inter le arabes que illes non pote prevenir o controlar.
Alteres anque es spectatores, mesmo si illes finge le contrario. Iran sta a ager como si le massas arabe stava a sequer le exemplo del revolution Khomeni, ben que con un certe demora.
Alicunes ex le juvene manifestantes pare vider le governamento de Turchia como un modelo utile in vice del theocratia de Iran, ben que multes nega iste possibilitate.
Un altere spectator es Al-Qaeda, que, como Iran, affirma que illo incarna le aspirationes del mundo arabe.
Il pare que multes ex le previe movimentos politic sta a competer le unes contra le alteres; e, eventualmente, il es possibile que illes debera competer con nove fortias que stara a surger in le futuro, como eveniva in le revolutiones francese e russe. Le battalia pro le futuro arabe sta a comenciar. Le lucta probabilemente essera feroce e mesmo poterea devenir assatis sanaguinari.
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A revolta no mundo árabe é início de um processo longo e incerto.
A ordem árabe está se desintegrando, mas é muito cedo para prever se a revolta no Egito terminará em colapso, no autoritarismo teocrático ou em uma nova ordem democrática. E enquanto os líderes árabes tentam prever os efeitos da revolta entre os egípcios, eles estão começando a sentir um certo nível de apreensão ou mesmo medo.
Os líderes árabes, do norte da África ao Golfo, em países ricos e pobres, estão no mesmo barco. Sem exceção, eles presidem autocracias corruptas com pouca ou nenhuma legitimidade aos olhos de seus povos, e temem a possibilidade de encontrar o mesmo destino de Hosni Mubarak.
A raiva dos manifestantes é principalmente dirigida para dentro, para regimes caracterizados pela crueldade e a corrupção, e não para Israel, Europa ou os Estados Unidos. Mas os árabes também vêem o Ocidente como um fator importante que ajuda a manter autocracias árabes no poder. Por décadas, líderes americanos e europeus escolheram a estabilidade em detrimento da democracia. Agora eles estão pagando o preço.
O presidente George W. Bush tentou, brevemente, impor uma “agenda de liberdade” no Oriente Médio. Mas muitos árabes viram esta política como uma forma absolutamente hipócrita para justificar o controle americano do fluxo de petróleo do Médio Oriente para os Estados Unidos e Europa a preços que eram muito favoráveis para as companhias petrolíferas americanas.
Agora, líderes ocidentais, incluindo Barack Obama, se tornaram espectadores indefesos, contemplando eventos que estão evoluindo cegamente em direção a uma nova ordem social entre os árabes que eles são incapazes de prever ou controlar.
Outros também são espectadores, mesmo que finjam o contrário. O Irã está agindo como se as massas árabes estivessem seguindo o exemplo da revolução Khomeini, embora com um certo atraso.
Alguns dos jovens manifestantes parecem ver o governo da Turquia como um modelo útil em vez da teocracia do Irã, embora muitos negam esta possibilidade.
Outro espectador é Al-Qaeda, que, como o Irã, afirma a encarnar as aspirações do mundo árabe.
Parece que muitos dos antigos movimentos políticos estão competindo uns contra os outros; e, eventualmente, é possível que eles terão de competir com novas forças que surgirão no futuro, como aconteceu nas revoluções francesa e russa. A batalha para o futuro árabe está começando. A luta provavelmente vai ser feroz e poderia até tornar-se bastante sangrenta.
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The revolt in the Arab world is beginning a long and uncertain process.
The Arab order is disintegrating, but it is too early to predict whether the revolt in Egypt will end in collapse, in theocratic authoritarianism or in a new democratic order. And while Arab leaders try to predict the effects of the revolt among the Egyptians, they are starting to feel a certain level of apprehension or even fear.
Arab leaders, from North Africa to the Gulf, in rich and poor countries, are in the same boat. Without exception, they preside over corrupt autocracies with little or no legitimacy in the eyes of their people, and they fear the possibility of meeting the same fate as Hosni Mubarak.
The protesters’ anger is mostly directed inward, toward a bankrupt Arab order, and not toward Israel, the United States, or the West. But the Arabs also see the West as an important factor that helps keep Arab autocracies in power. For decades, American and European leaders have chosen stability over democracy. Now they are paying the price.
President George W. Bush briefly tried to impose a “freedom agenda” in the Middle East, but it failed, and old autocrats could once again breathe freely. But many Arabs saw this policy as an utterly hypocritical way to justify American control of the flow of Middle Eastern petroleum to the United States and Europe at prices that were very favorable to American oil companies.
Now, Western leaders, including Barack Obama, have become defenseless spectators as events evolve toward a new social order among the Arabs that they are unable to predict or control.
Others are also spectators, even if they pretend not to be. Iran is acting as if the Arab masses were following the example of the Khomeini revolution, though with a certain delay.
Some of the young demonstrators seem to see Turkey’s government as a useful model instead of the theocracy of Iran, though many deny this possibility.
Another spectator is Al-Qaeda, which, like Iran, claims to embody the aspirations of the Arab world.
It seems that many old political movements are competing against one another, and it is possible that they will eventually have to compete with new forces that will emerge in the future, as happened in the French and Russian revolutions. The battle for the Arab future is starting. The fight is going to be fierce and could even become quite bloody.
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