Friday, October 22, 2010

Extraterrestres e intelligentia artificial


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Un astronomo qui travalia in un centro de recercas con le scopo de trovar vita foras del Terra diceva que le communitate que cerca extraterrestres deberea pagar plus grande attention a “machinas pensante”.

Pro le astronomo Seth Shostak, qui travalia in le organisation Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI in anglese), in California, in vice de essayar a trovar signales biologic de vita alienigene, le scientistas deberea cercar indicios de intelligentia artificial.

Alicun scientistas de SETI crede que in altere planetas, le vita pote haber se disveloppate sequente patronos chemic e biologic completamente differente de illos que se trova in le Terra.

Nonobstante, pro altere recercatores, alicun leges de biochemia esserea universal, e le extraterrestres haberea un cyclo de vita simile al humano, con nascimento, procreation, e morte. Pro iste gente, il anque haberea evolution de species inter le extraterrstres, exactemente como occurre con le vita sur le Terra.

Ma pro le astronomo Seth Shostak, in vice de cercar tracias biologic de vita extraterrestre, le scientistas deberea concentrar lor effortios in le cerca pro technologias alienigene. Shostak defendeva le idea in un articulo publicate in le magazin “Acta Astronautica”.

“Si vos examina e scalas de tempore in le disveloppamento de technologias, a un determinate puncto on inventa le radio e postea on sta a transmitter”, diceva Shostak. “E il ha sempre le possibilitate que le radiation electromagnetic que porta ille signales pote esser detegite. Ma circa cento annos post inventar le radio, pro exemplo, vos tunc inventa machinas pensante. Nos probabilemente faceremos illo in iste seculo.

Pro John Elliott, recercator del Leeds Metropolitan University in le Regno Unite, le articulo de Shostak seque un linea de pensamento que ha devenite commun inter le recercatores interessate in le detection de intelligentia extraterrestre.

“Post un cerca pro signales de civilisationes alienigene pro 50 annos”, diceva Elliott,
io crede que le forma como nostre technologia evolveva es probabilemente un bon indicator de como le civilisationes possibile in altere partes del universo disvelopparea lor proprie technologia.

Tanto Elliott como Shostak se trova de accordo que trovar machinas pensante pote esser plus difficile que encontrar tracias biologic de intelligentia extraterrestre, ma illes es convencite que iste altere possibilitate debe esser investigate.

Shostak crede que le intelligentia artificial haberea un tendentia a vader a locos con multe materia e energia, le sol cosas de potential interesse al extraterrestres del universo.

Debite a iste consideration, SETI debe initiar un programma pro examinar le centro del galaxias o del areas circumferente stellas juvene e multo calide.

“Io crede que nos poterea dedicar al minus un percentage de nostre tempore a programmas nove que forsan non esserea le plus attractive in terminos biologic, ma ubi forsan alicun machinas pensante pote esser presente”, diceva Shostak.

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Extraterrestres e inteligência artificial

Um astrônomo que trabalha em um centro de pesquisa com o objetivo de achar vida fora da Terra disse que a comunidade que procura por extraterrestres deveria pagar mais atenção a “máquinas pensantes”.

Para o astrônomo Seth Shostak, que trabalha na organização Search for Extraterrestrial Intelligence (Seti, em inglês), na Califórnia, em vez de procurar por sinais biológicos de vida alienígena, os cientistas deveriam buscar indícios de inteligência artificial.

Alguns cientistas do Seti acreditam que em outros planetas, a vida pode ter se desenvolvido seguindo padrões químicos e biológicos completamente distintos dos encontrados na Terra.

No entanto, para outros pesquisadores, algumas leis de bioquímica seriam universais, e os extraterrestres teriam um ciclo de vida semelhante ao humano, com nascimento, procriação e morte. Para esta gente, também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra.

Mas para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista “Acta Astronautica”.

Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo”, disse Shostak. “E há sempre a possibilidade de que a radiação eletromagnética que carregam esses sinais de transmissão possam ser detectados. Mas cerca de cem anos depois de inventar o radio, por exemplo, você então inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século.”

Para John Elliott, pesquisador da Leeds Metropolitan University no Reino Unido, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que se tornou comum entre os pesquisadores interessados na detecção de inteligência extraterrestre.

“Depois de procurar por sinais de civilizações
alienígenas por 50 anos”, disse Elliott, “acho que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como as civilizações possíveis em outras partes do universo desenvolveriam sua própria tecnologia.”

Tanto Elliott como Shostak concordam que encontrar máquinas pensantes pode ser mais difícil do que encontrar traços biológicos de inteligência extraterrestre, mas eles estão convencidos de que esta outra possibilidade deve ser investigada.

Shostak acredita que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo.

Devido a esta consideração, SETI deve iniciar um programa para examinar o centro das galáxias ou das áreas em torno de estrelas jovens e muito quentes.

“Eu acho que nós poderíamos dedicar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em programas novos que talvez não sejam os mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes possam estar presente”, disse Shostak.

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Extraterrestials and Artificial Intelligence

An astronomer who works at a research center with the goal of finding life beyond Earth said the community that looks for aliens should pay more attention to “thinking machines”.

For the astronomer Seth Shostak, who works at the organization Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI) in California, instead of searching for biological signs of alien life, scientists should look for signs of artificial intelligence.

Some scientists from SETI believe that on other planets, life may have developed according to chemical and biological patterns that are quite different from those found on Earth.

However, for other researchers some laws of chemistry would be universal, and the aliens would have a life cycle similar to the human one, with birth, procreation and death. For these people, there would also be evolution of species among the aliens in the same way there is with life on Earth.

But for the astronomer Seth Shostak, instead of searching for biological traces of extraterrestrial life, scientists should concentrate their efforts on the search for alien technologies. Shostak defended the idea in an article published in the journal “Acta Astronautica.”

“If you examine the time scales in the development of technologies, at a given point radio is invented and soon afterward broadcasts are being transmitted,” said Shostak. “And there is always the possibility that the electromagnetic radiation that carries these broadcast signals could be detected. But about a hundred years after inventing radio, for example, you then invent thinking machines. We will probably do so in this century.”

For John Elliott, a researcher at Leeds Metropolitan University in the United Kingdom, Shostak’s article follows a line of thought that has become common among researchers interested in detecting alien intelligence.

“After searching for signs of extraterrestrial civilizations for fifty years”, said Elliott, “I believe that the way our technology has evolved is probably a good indicator of how possible civilizations in other parts of the universe would develop their own technology.”

Both Elliott and Shostak agree that finding thinking machines may be more difficult than finding biological traces of extraterrestrial intelligence, but they are convinced that this other possibility should be investigated.

Shostak believes that artificial intelligence would have a tendency to go to places with a lot of matter and energy, the only things of potential interest to extraterrestrials in the universe.

Because of this consideration, SETI should start a program to examine the center of galaxies or the areas around young and very hot stars.

“I think we could dedicate at least a percentage of our time on new programs that may not be the most attractive in biological terms, but where perhaps some thinking machines could be present,” Shostak said.

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