Thursday, October 28, 2010

Le problemas que le Brasil debe confrontar ante devenir un pais completemente disveloppate


(Languages of this post: English, Portuguese, Interlingua)


Le Brasil, con un del economias le plus importante del mundo, esseva le prime pais a superar le crise economic mundial. Su economia probabilemente va a crescer plus que 7% iste anno. Le pais ha habite multe successo in reducer le povressa, e un serie de importante indicatores social del pais meliorava. Nonobstante, le Brasil debe superar alicun problemas serie ante devenir un pais completemente disveloppate.

Primo le Brasil debe meliorar su education e ampliar su classe medie. “Lo que es fundamental pro le disveloppamento de un classe medie solide in ulle pais es le qualitate del instruction que recipe su filios in le scholas del pais; e ante omne le altere cosas, il es essential que le Brasil meliora le qualitate de su education public, specialmente in le nivellos primari e secundari”, dice Michael Reid, editor pro le Americas del magazine Britannic “The Economist”. E secundo le economist Jim O’Neill, le Brasil anque debe augmentar le taxa de sparnios a plus que 30% de su product interne brute.

Economistas, academicos, representantes de organisationes international, think tanks, e organisationes non-governamental dice que le Brasil totevia ha multo a facer in areas que include le reduction de disequalitate, reformas in le institutiones public, e combate al corruption. E le Brasil totevia ha multo a facer pro combatter le violentia e augmentar su respecto pro le derectos human.

“Le Brasil sta a viver un momento exceptional, le fruto de decadas de travalio ardue”, dice le economista Senegalese Makhtar Diop, director del Banco Mundial pro le Brasil. “Ma nulle disveloppamento pote realisar se sin obstaculos, e le Brasil ha multe problemas que illo debera superar”.

Le inequalitate es le problema le plus grande del Brasil. Le inequalitate debilita le crescimento economic e genera alte nivellos de criminalitate e insecuritate, e le economia del Brasil continua a esser un del plus inequal del mundo, secundo le coefficiente Gini, calculate per le Programma del Nationes Unite pro le Disveloppamento (PNUD).

Le coefficiente Gini ha un variation inter 0 (plus equal) e 1 (plus inequal). Le coefficiente del Brasil es 0,550, melior solmente que Honduras, Africa del Sud, Bolivia, Colombia, Angola, Haiti, Afghanistan, Botswana, Guinea Equatorial, e Namibia.

Le paises minus inequal del mundo, secundo le PNUD, es Danmark e Japon, con coefficientes de 0,247 e 0,249, respectivemente. Le Statos Unite es le pais le plus inequal inter le paises disveloppate, con un coefficient 0,408.

Durante le presidentia de Lula, le Brasil faceva progressos significante in le reduction del inequalitate. Le crescimento economic e le reduction del provressa habeva como effecto un augmento in le numero de personas qui habeva successo in progressar al classe medie. Ma conjunctemente con ille expansion del classe medie del Brasil, le pais toteva debe confrontar un grave problema que afflige le tertie mundo: le corruption generalisate, que diminue considerabilemente le taxa de progresso economic del pais.

Ben que il ha habite progresso lente in programmas de sanitate in le Brasil, questiones totevia remane sur le qualitate del attendimento, e programmas de sanitate public totevia ha besonio de melioramentos significante.

Le taxa de expectation del vita del brasiliano se augmentava de 66 annos in 1991 a 72,4 in 2010, secundo datos del Nationes Unite. Le pais anque ha habite successo in reducer le mortalitate infantil per plus que 60% in le ultime annos, desde 42,04 mortes per mille nascimentos in 1990 a 19,88 per cata mille in 2010.

Secundo datos del Fundo del Nationes Unite pro le Infantia (UNICEF), pauco minus que un decimo del population brasilian totevia non ha accesso a aqua potabile, ma in areas rural ille proportion augmenta a 4 in cata 10 residentes. Le accesso a systemas de aquas cloacal arriva a solmente 77% del population e 37% in areas rural.

Le statisticas monstra que le Brazil faceva progresso significante in alicun areas, e in alicun casos iste progresso ha essite multo admirabile. In altere areas, nonobstante, le progresso ha essite multo plus lente e assatis disanimante. Infelicemente totevia il ha areas ubi il ha multe travalio que debera esser facite in le futuro ante que le Brasil pote esser recognoscite como un membro del nationes completemente disveloppate del mundo.

---

Os problemas que o Brasil precisa enfrentar antes de se tornar um país completamente desenvolvido

O Brasil, com uma das economias mais importantes do mundo, foi o primeiro país a superar a crise econômica mundial. Sua economia provavelmente vai crescer mais de 7% este ano. O país tem sido bem sucedido em reduzir a pobreza, e uma série de importantes indicadores sociais do país melhoraram. No entanto, o Brasil precisa superar alguns problemas sérios antes de se tornar um país plenamente desenvolvido.

Primeiro o Brasil precisa melhorar a sua educação e ampliar sua classe média. “O que é fundamental para o desenvolvimento de uma classe média sólida em qualquer país é a qualidade da instrução que recebem seus filhos nas escolas do país, e antes de todas as outras coisas; é essencial que o Brasil melhore a qualidade de sua educação pública, especialmente nos níveis primário e secundário”, diz Michael Reid, editor para as Américas da revista britânica “The Economist”. E segundo o economista Jim O’Neill, o Brazil também precisa augmentar a taxa de poupança para acima de 30% de seu produto interno bruto.

Economistas, acadêmicos, representantes de organizações internacionais, think-tanks e organizações não-governamentais dizem que o Brasil ainda tem muito a fazer em áreas que incluem redução da desigualdade, reformas nas instituições públicas e combate à corrupção. E o Brasil ainda tem muito a fazer para combater a violência e aumentar o seu respeito pelos direitos humanos.

“O Brasil está vivendo um momento excepcional, fruto de décadas de trabalho árduo”, diz o economista senegalês Makhtar Diop, diretor do Banco Mundial para o Brasil. “Mas nenhum desenvolvimento acontece sem obstáculos, e o Brasil tem muitos desafios que terá que superar”.

A desigualdade é o maior problema do Brasil. A desigualdade enfraquece o crescimento econômico e gera altos níveis de criminalidade e insegurança, e a economia do Brasil continua sendo um dos mais desiguais do mundo, de acordo com o coeficiente Gini, calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O coeficiente Gini tem uma variação entre 0 (mais igual) e 1 (mais desigual). O coeficiente do Brasil é 0,550, melhor apenas do que Honduras, África do Sul, Bolívia, Colômbia, Angola, Haiti, Afeganistão, Botsuana, Guiné Equatorial e Namíbia.

Os países menos desiguais do mundo, segundo o PNUD, são Dinamarca e Japão, com coeficientes 0,247 e 0,249, respectivamente. Os Estados Unidos são o país mais desigual entre os países desenvolvidos, com um coeficiente de 0,408.

Durante a presidência de Lula, o Brasil fez progressos significativos na redução da desigualdade. O crescimento econômico e a redução da pobreza tiveram como efeito um aumento no número de pessoas que conseguiram ingressar na classe média. Mas junto com essa expansão da classe média do Brasil, o país ainda tem de enfrentar um grave problema que aflige o terceiro mundo: a corrupção generalizada, que diminui consideravelmente a taxa de progresso económico do país.

Embora tem havido avanços lentos em programas de saúde no Brasil, questões ainda permanecem sobre a qualidade do atendimento, e programas de saúde pública ainda precisam de melhorias significativas.

A expectativa de vida do brasileiro subiu de 66 anos, em 1991, para 72,4 em 2010, segundo dados das das Nações Unidas. O país também conseguiu reduzir a mortalidade infantil em mais de 60% nos últimos anos, de 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 para 19,88 a cada mil em 2010.

Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pouco menos de um décimo da população brasileira ainda não tem acesso a água potável tratada, mas na área rural essa proporção aumenta para 4 em cada 10 moradores. O acesso a sistemas de esgotamento sanitário chega a apenas 77% da população, e 37% na área rural.

As estatísticas mostram que o Brasil fez progressos significativos em algumas áreas, e em alguns casos este progresso tem sido muito admirável. Em outras áreas, no entanto, o progresso tem sido muito mais lento e bastante desanimador. Infelizmente, ainda há áreas onde há muito trabalho que terá de ser feito no futuro antes que o Brasil possa ser reconhecido universalmente como membro das nações completamente desenvolvidas do mundo.

---

The problems that Brazil must confront before becoming a completely developed country

Brazil, with one of the most important economies in the world, was the first country to overcome the global economic crisis. Its economy will probably grow more than 7% this year. The country has been successful in reducing poverty, and several important social indicators in the country have improved. Yet Brazil must overcome some serious problems before becoming a fully developed country.

First, Brazil needs to improve its education and expand its middle class. “What is fundamental for the foundation for a solid middle class in any country is the quality of instruction that its children receive in the country’s schools; and before all other things, it is essential that Brazil improve the quality of its public education, especially at the primary and secondary levels,” says Michael Reid, the Americas editor for the British magazine “The Economist.” And according to economist Jim O’Neill, Brazil also needs to increase its savings rate to above 30% of its gross domestic product.

Economists, academics, representatives of international organizations, think tanks, and nongovernmental organizations say that Brazil still has much to do in areas that include reducing inequality, reforming public institutions, and combating corruption. And Brazil still has a lot to do to fight violence and increase its respect for human rights.

“Brazil is experiencing an exceptional moment, the result of decades of hard work,” says Senegalese economist Makhtar Diop, World Bank director for Brazil. “But no development can take place without obstacles, and Brazil has many challenges that it will have to overcome.”

Inequality is the biggest problem in Brazil. Inequality weakens economic growth and generates high levels of crime and insecurity, and Brazil’s economy remains one of the most unequal in the world, according to the Gini coefficient, calculated by the United Nations Development Programme (UNDP).

The Gini coefficient has a range from 0 (most equal) to 1 (more unequal). The coefficient of Brazil is 0.550, a little bit better than Honduras, South Africa, Bolivia, Colombia, Angola, Haiti, Afghanistan, Botswana, Equatorial Guinea, and Namibia.

The least unequal countries in the world, according to the UNDP, are Denmark and Japan, with coefficients 0.247 and 0.249, respectively. The United States has the most unequal one among developed nations, with a coefficient of 0.408.

During the Lula’s presidency, Brazil has made significant progress in reducing inequality. Economic growth and the reduction of poverty have had the effect of increasing the number of people who managed to join the middle class. But along with this expansion of the middle class in Brazil, the country still has to face a serious problem confronting the third world: widespread corruption, which significantly reduces the country’s rate of economic progress.

Though there have been slow improvements in health-care programs in Brazil, questions still remain about the quality of care, and public-health programs are still in need of significant improvements.

Life expectancy in Brazil increased from 66 years in 1991 to 72.4 in 2010, according to UN figures. The country has also managed to reduce child mortality by over 60% in recent years, from 52.04 deaths per thousand births in 1990 to 19.88 per thousand in 2010.

According to data from the United Nations Children’s Fund (UNICEF), a little less than a tenth of the population still lacks access to clean drinking water, but in rural areas this proportion rises to four out of every ten residents. Access to sewerage services reaches only 77% of the population, and 37% in rural areas.

Statistics show that Brazil has made significant progress in some areas, and in some instances this progress has been quite admirable. In other areas, however, progress has been much slower and quite discouraging. Unfortunately, there still are areas where much work will have to be done in the future before Brazil can be universally recognized as a member of the fully developed nations of the world.

No comments: