Tuesday, March 16, 2010
Si le mulieres turc cerca le insemination artificial in altere paises, illo nunc es un crimine in Turchia.
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Un nove lege in Turchia criminalisa le realisation de procedimentos de insemination artificial foras del pais pro mulieres turc, sub pena de usque tres annos de prision.
Le insemination artificial es illegal in le pais, ma usque nunc le mulieres qui vole devenir gravide usante iste tractamento poteva viagiar foras del pais pro cercar donatores e realisar le procedimento.
Iste nove legislation prohibe que le mulieres viagia foras del pais pro ille fin, e le disrespecto a ille lege pote resultar in un pena de un a tres annos de prision.
Un porta-voce pro le Departamento de Sanitate turc, Irfan Sencan, affirmava que le nove regulation se basa in le articulo 231 del codice criminal del pais, que classifica como crimine celar le paternitate de un infante. Secundo ille, il es essential que le infantes sape qui es lor patres e granpatres, e le uso de donatores de semine infringe ille requirimento. Secundo le nove lege, le clinicas esserea claudite primo pro tres menses pro lor prime violation del lege, e le clausura pote esser permanente si le offense se repete.
Secundo le activista del derectos del mulier in le Turchia Pinar Ilkkaracan, le nove legislation es un mal interpretation de un lege que ha le intention de proteger le derectos del infante al hereditage. “Nos passava annos luctante pro meliorar le lege de maniera que illo poteva proteger de maniera appropriate le autonomia del mulier sur su corpore e sexualitate”, dice illa. “Iste governamento approbava ille regulation sin ulle debatto in le Parlamento.”
Le director del Association de Gynecologos e Obstreticos de Turchia, Ismail Mete Itil, affirmava que le decision es un grande passo in retardo. “Le lege deberea esser reformate pro considerar le nove optiones que le technologia provide al mulieres”, diceva illa. “Le governamento face le contrario. Le functionarios qui es responsabile pro iste lege non pensava in le implicationes de iste decision.” Secundo illa, le numero de mulieres qui cerca insemination artificial in altere paises es basse, minus que cento per anno.
Itil affirmava anque que le decision reflecte le conservatismo del partito governiste de Turchia, que ha promovite con intensitate le valores del familia. Illa cita como exemplos de iste promotion le tentativa frustrate de criminalisar le adulterio in 2004 e le demanda public facite per le prime ministro, Tayyp Erdogan, que le mulieres ha al minus tres filios.
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Se as mulheres turcas procurar a inseminação artificial em outros países, é agora um crime na Turquia.
Uma nova lei na Turquia torna crime a realização de procedimentos de inseminação artificial fora do país por mulheres turcas, sob pena de até três anos de detenção.
A inseminação artificial é ilegal no país, mas até agora as mulheres que desejassem engravidar através desse tipo de tratamento podiam viajar ao exterior para buscar doadores e realizar o procedimento.
Pela nova legislação, essas mulheres estão proibidas de viajar para esse fim e o desrespeito à lei pode acarretar em uma pena de um a três anos de prisão.
Um porta-voz do departamento de Saúde turco, Irfan Sencan, afirmou que a nova regulação está baseada no artigo 231 do código criminal do país, que classifica como crime esconder a paternidade de uma criança. Segundo ele, é essencial que as crianças saibam quem são seus pais e avós, e o uso de doadores de sêmen transgride esse requerimento. De acordo com a nova lei, as clínicas seriam fechadas primeiramente por três meses pela sua primeira violação da lei, e o fechamento pode ser permanentemente caso a ofensa seja repetida.
Segundo a ativista dos direitos da mulher na Turquia Pinar Ilkkaracan, a nova legislação seria uma má interpretação de uma lei que pretende proteger os direitos da criança à herança. “Nós passamos anos lutando para melhorar a lei para que pudesse proteger de maneira apropriada a autonomia da mulher sobre seu corpo e sexualidade”, disse. “Este governo aprovou essa regulação sem nenhum debate no Parlamento.”
A diretora da Associação de Ginecologistas e Obstetras da Turquia, Ismail Mete Itil, afirmou que a decisão é um grande passo para trás. “A lei deveria ser reformada para levar em consideração as novas opções que a tecnologia proporciona às mulheres”, disse. “O governo fez o contrário. Os funcionários que são responsáveis por esta lei não pensaram nas implicações desta decisão.” Segundo ela, o número de mulheres que busca inseminação artificial em outros países é pequeno, menos do que cem por ano.
Itil afirmou ainda que a decisão reflete o conservadorismo do partido governista da Turquia, que tem promovido com intensidade os valores da família. Ela cita como exemplos desta promoção a tentativa frustrada de criminalizar o adultério em 2004 e o pedido público feito pelo primeiro-ministro, Tayyip Erdogan, para que as mulheres tenham pelo menos três filhos.
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If Turkish women seek artificial insemination in other countries, it is now a crime in Turkey.
A new law in Turkey makes it a crime to carry out artificial insemination procedures outside of the country for Turkish women, with a penalty of up to three years’ imprisonment.
Artificial insemination is illegal; but up to now, women wishing to become pregnant through such a treatment have been able to travel abroad to seek a donor and perform the procedure.
Under the new legislation, these women are banned from traveling to do so, and breaking the law can result in a penalty of one to three years in prison.
A spokesman for the Turkish health department, Irfan Sencan, said the new regulation is based on Article 231 of the nation’s criminal code, which classifies concealing the paternity of a child as a crime. He said it was essential for children to know who their parents and grandparents are, and the use of donor semen violates this requirement. According to the new law, the clinics will initially be closed for three months for a first offense and may be permanently closed if the offense is repeated.
According to the Turkish women’s rights activist Pinar Ilkkaracan, the new legislation is a misinterpretation of a law intended to protect children’s rights to inheritance.
“We spent years struggling to improve the law so that it could properly protect the autonomy of women over their bodies and sexuality,” she said. “This government approved this regulation without any debate in parliament.”
The director of the Association of Gynecologists and Obstetricians of Turkey, Ismail Mete Itil, said the decision is a big step backwards. “The law should be reformed to take into account the new options that technology provides to women,” she said. “The government did the opposite. The officials who are responsible for this law have not thought through the implications of this decision.” She said the number of women seeking artificial insemination in other countries is small, less than one hundred per year.
Itil also said the decision reflects the conservatism of the ruling party of Turkey, which has intensively promoted family values. She cites as examples of this promotion the failed attempt to criminalize adultery in 2004 and the public request made by Prime Minister Tayyip Erdogan, for women to have at least three children.
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