Tuesday, March 16, 2010
Un nove technica genetic pote “corriger” maladias hereditari, dice studio.
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Scientistas american ha disveloppate un methodo experimental que, in le futuro, pote prevenir que alicun mulieres qui porta disordines genetic transmitte iste problemas a lor filios.
Le studio, conducite per recercatores del Oregon Health and Science University, esseva publicate recentemente in le sito de Internet del magazin scientific “Nature” e apparera in le edition imprimite del publication in le proxime septimanas.
Plus specificamente, iste nove methodo, que usque nunc ha essite probate solmente in simias, preveni maladias transmittite del mitochondria de un matre.
Le mitochondria es structuras cellular que es responsabile pro le production de energia e pro le metabolismo cellular. Iste structuras anque possede lor proprie material genetic.
Quando le ovulo de un mulier es fertilisate per le spermatozoide durante le reproduction, le embrion heredita quasi exclusivemente le mitochondria del matre, que causa le transmission a su filios ulle disordine que illa possede in su DNA mitochondrial.
Pro essayar a resolver iste problema, le scientistas qui travalia con simias rhesus poteva transferer chromosomos del matre a un ovulo donate que habeva su chromosomos retirate ma cuje mitochondria esseva san. De iste maniera, illes poteva producer del ovulo babies san, qui non heredita le problema genetic del matre. Le experimento produceva duo filios de simias gemine que on baptisava Mito e Tracker.
“Actualmente, il ha 150 maladias cognoscite causate per mutationes del ADN mitochondrial”, diceva Shoukhrat Mitalipov, un del autores del studio, “e approximatemente un ex cata 200 infantes nasce con mutationes in le mitochondria”.
Inter le maladias que poterea esser evitate con iste technica se trova alicun formas de cancer, diabetes, infertilitate. Le methodo tamen pote generar polemicas ethic si illos es applicate a humanos proque le embrion heredita parte del material genetic del femina que dona le ovulo.
Studios anterior habeva essayate a corriger iste alterationes genetic que pote causar maladias al adder mitochondrias san donate a in le ovulos de patientes que voleva haber filios. Iste tentativas tamen resultava in le nascimento de babies non san, probabilemente proque le mitochondria es tan delicate e esseva damnificate al esser transportate de un ovulo al altere. Como resultato, iste tipo de tractamento esseva prohibite in le Statos Unite.
Secundo le scientistas, le nove methodo, in le qual le ADN del matre esseva transplantate a un altere ovulo que habeva le ADN retirate ma que habeva le mitochondria san, pote esser le solution de iste problema. Pro Shoukhrat Mitalipov, le nove technologia se trova preste pro esser probate in humanos. “Le probas in humanos nos pote comenciar assatis tosto”, ille diceva, “forsan intra duo o tres annos”.
Alicun gruppos tamen exprimeva le preoccupation que iste methodos pote involver modificationes genetic que pote esser transferite a generationes future. “Le facto que le effectos de iste tractamento pote persister pro generationes indica le necessitate de debattos medic, e anque un plus grande quantitate de probas”, dice Helen Wallace del Gruppo Gene Watch, un organisation que studia le riscos del ingenieria genetic.
Ma secundo le professor Robin Lovell Badge, del National Institute for Medical Research, in London, on non ha rationes pro preoccupar se. “Le mitochondria non confere characteristicas human specific. Il esserea como cambiar le bacterios de nostre intestina, e io suspecta que nemo haberea preoccupationes sur isto.”
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Uma nova técnica genética pode “corrigir” doenças hereditárias, diz estudo.
Cientistas americanos desenvolveram um método experimental que, no futuro, pode fazer com que mulheres portadoras de algumas desordens genéticas não transfiram estes problemas aos filhos.
O estudo, conduzido por pesquisadores da Oregon Health and Science University, foi publicado recentemente no site da revista científica “Nature” e sairá na edição impressa da publicação nas próximas semanas.
Mais especificamente, este novo método, que até agora tem sido testada apenas em macacos, previne doenças transmitidas de mitocôndrias de uma mãe.
As mitocôndrias são estruturas celulares que são responsáveis pela produção de energia e pelo metabolismo celular. Estas estruturas também possuem seu próprio material genético.
Quando o óvulo de uma mulher é fertilizado pelo espermatozoide durante a reprodução, o embrião herda quase exclusivamente a mitocôndria da mãe, o que faz com que qualquer desordem que ela possua em seu DNA mitocondrial seja transferida para o filho.
Para tentar solucionar este problema, os cientistas, que trabalhavam com macacos rhesus, conseguiram transferir cromossomos da mãe para um óvulo doado que teve seus cromossomos retirados mas que tinha a mitocôndria saudável. Dessa forma, eles conseguiram fazer com que o óvulo pudesse gerar bebês saudáveis, que não herdaram o problema genético da mãe. O experimento deu origem a dois filhotes de macacos gêmeos que foram batizados de Mito e Tracker.
“Atualmente, são conhecidas 150 doenças causadas por mutações no DNA mitochondrial”, disse Shoukhrat Mitalipov, um dos autores do estudo, “e aproximadamente uma em cada 200 crianças nascem com mutações nas mitocôndrias”.
Entre as doenças que poderiam ser evitadas com a técnica estão algumas formas de câncer, diabetes, infertilidade e doenças neurodegenerativas. O método, no entanto, pode gerar polêmicas éticas se aplicado em humanos, já que o embrião herda parte do material genético da fêmea que doa o óvulo.
Pesquisas anteriores haviam tentado corrigir estas alterações genéticas que podem causar doenças ao adicionar mitocôndrias saudáveis doadas nos óvulos de pacientes que queriam ter filhos. Estas tentativas, no entanto, resultaram no nascimento de bebês não saudáveis, provavelmente porque a mitocôndria é tão delicada e foi danificada ao ser transportada de um óvulo para outro. Como resultado, este tipo de tratamento foi proibido nos Estados Unidos.
Segundo os cientistas, o novo método, em que o DNA da mãe foi transplantado para outro óvulo que teve o DNA retirado, mas uma mitocôndria saudável, pode ser a solução deste problema. Para Shoukhrat Mitalipov, a nova tecnologia está pronta para ser testada em humanos. “Os testes em humanos podem começar em breve”, disse “talvez dentro de dois ou três anos”.
Alguns grupos, no entanto, expressaram preocupação de que este método possa envolver modificações genéticas que podem ser transferidas para as gerações futures. “O fato de os efeitos deste tratamento poderem persistir por gerações faz com que debates médicos sejam necessários, assim como mais testes”, diz Helen Wallace, do grupo GeneWatch, uma organização que estuda os riscos da engenharia genética.
Mas, de acordo com o professor Robin Lovell-Badge, do National Institute for Medical Research, em Londres, as pessoas não precisariam se preocupar. “A mitocôndria não confere características humanas específicas. Seria como mudar as bactérias de nosso intestino, e eu suspeito que ninguém teria preocupações quanto a isso.”
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A new genetic technique can “correct” hereditary diseases, according to a study.
U.S. scientists have developed an experimental method that, in the future, may keep some women with genetic disorders from transfering these problems to their children.
The study, conducted by researchers at the Oregon Health and Science University, was published recently online by the journal “Nature” and will appear in the print edition of the publication in the coming weeks.
More specifically, this new method, which so far has been tested only on monkeys, avoids disorders transmitted from a mother’s mitochondria.
Mitochondria are cellular structures and are responsible for energy production and cellular metabolism. These structures also have their own genetic material.
When a woman’s egg is fertilized by sperm during reproduction, the embryo inherits almost exclusively the mother’s mitochondria, which causes any disorder that she may have in her mitochondrial DNA to be transferred to the child.
To try to solve this problem, scientists, working with rhesus monkeys, were able to transfer chromosomes from the mother to a donor egg that has had its chromosomes removed but had healthy mitochondria. They thus managed to get the egg to produce healthy babies, who did not inherit the mother’s genetic defect. The experiment gave birth to two twin baby monkeys who were given the names Myth and Tracker.
“Currently there are 150 known diseases caused by mutations in mitochondrial DNA, said Shoukhrat Mitalipov, one of the authors of the study, “and about one in every 200 children are born with mutations in the mitochondria.”
Among the diseases that could be avoided with the technique are some forms of cancer, diabetes, infertility and neurodegenerative diseases. The method, however, can be controversial ethically if applied to humans, since the embryo inherits part of the female genetic material that produces the egg.
Previous research had tried to correct these genetic alterations that can cause illness by adding healthy donated mitochondria to the embryos of patients who wanted children. These attempts, however, resulted in the birth of unhealthy babies, probably because the mitochondria are so delicate and were damaged while being transported from one egg to another. As a result, this type of treatment was banned in the United States.
Scientists say the new method, in which the mother’s DNA is transplanted into another egg that had the DNA removed but had healthy mitochondria, may be the solution to this problem. According to Shoukhrat Mitalipov, the new technology is ready to be tested in humans. “The human trials may begin soon,” he said, “perhaps within two or three years.”
Some groups, however, expressed concern that this method may involve genetic modifications that can be transferred to future generations. “The fact that the effects of this treatment can last for generations means that medical debate is needed, as well as more tests,” says Helen Wallace of GeneWatch group, an organization that studies the risks of genetic engineering.
But according to Professor Robin Lovell-Badge, of the National Institute for Medical Research in London, people should not worry. “The mitochondria do not give specific human characteristics. It would be like changing the bacteria in our gut, and I suspect that no one would have concerns about that.”
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